com celva eu quero resgatar tudo que já aprendi a fazer com as mãos das mais diversas formas e nos mais diversos momentos. a facilidade e a possibilidade de já ter aprendido muitos artesanatos na minha vida sempre me fez de alguma forma nunca aprender nenhum deles a fundo. ou então, por um tempo, nem mesmo valorizar o artesanal como um fazer cheio de conceito, planejamento, pensamento, desenho, produção, proposição.
eu quero, hoje, poder desenvolver ao mesmo tempo diferentes técnicas artesanais e propostas de comunicação. trabalhar as peças para além das peças. e o conceito intimamente ligado a materialidade do que for vendido.
o tempo de produção muda. pois existe mais aprendizado a ser feito do que resultado a ser mostrado na maioria das vezes. mas isso é o agora. com certeza no futuro esses fluxos vão mudar.
o tempo de consumo também muda pois as peças não vão estar sempre ali, dispostas. existe uma encomenda para evitar o desperdício (de tempo, de material, de tudo). existe uma limitação de peças dentro de um período. existem peças que não vão ser feitas mais de uma vez e modelos que vão ser revisitados sempre com alguma outra ideia.
o processo interno de construção foi longo. ao mesmo tempo que foi profundamente individual foi profundamente partilhado. é somente meu mas também tem outras vozes e olhares.

rebeca.
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